O estado deve se abster de publicar videos ou filmes que podem sensibilizar o mundo islâmico?
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Houve um tempo em que a Igreja Católica não poderiaj ser questionada, e isso perdurou por toda a “Idade das Trevas”. Vimos isto acontecer justamente no período de seu maior ganho de fiéis. Em 2005, segundo dados da CIA World Factbook, o Islãg já era a segunda maior religião do mundo, contando hoje com cerca de 1,5 a 1,8 bilhões de fiéis. (dado retirado de diversas fontes, incluindo o site www.adherents.com, que contabiliza quantos fiéis aderem a cada religião). Ab silogismo O crescimento da população islâmica é muito maior que o da população cristã, e não é difícil de fazer a analogia de que este é o momento de expansão desta religião, também sabemos que na era de expansão do cristianismo se fez presente a repressão contra a livre expressão.( Argumento a pari) É direito de todos os devidos respeitos com sua crença e religião. Porém, será a religião mais forte do que a liberdade de expressão? Não seria preferível pensarmos nos erros antepassados, antes de criticarmos a atitude de alguns por dizerem o que pensam, ou ainda elogiarmos aqueles que defendem posturas radicais? Ao olharmos os governos de extrema direita ou esquerda ocorridos no século 20, somos condicionados a pensar que a liberdade de expressão é preferível sobre o medo ou receio de uma instutuição forte que possa retirar esta liberdade. (Argumento a priori) É certo de se convir que a atitude dos cineastas do “Inocência dos Muçulmanos” foi inapropriada, e que a visão deles com certeza não foi fundamentada em estudos criteriosos sobre a religião, porém não podemos negar que a comoção gerada pelo filme se dispersa quando comparada com o seu custo de produção, qualidade de roteiro e performance dos atores. Argumento ab contrario senso Da mesma forma é aceitável a critica de que se um jornal ou veiculo de comunicação publicasse uma charge com Maomé (Como já foi tentado sem sucesso), não seria por obvio desrespeito a crença, mas sim pelo fato de que nós ocidentais não reconhecermos culturalmente