O essencial da didática
O autor José Carlos Libâneo em seu texto “O essencial da didática e o trabalho do professor” fala dos métodos de ensino utilizados pelos professores, de um lado os mais antigos seguindo uma linha tradicional e de outro os mais atualizados, chamados de progressistas.
Para ele, o professor precisa estar bem preparado para entrar em sala de aula e ensinar o aluno, desenvolvendo neles habilidades de raciocínio para aprenderem mais sobre a matéria ensinada e não apenas de um modo mecânico, onde o professor entra na sala, escreve a matéria na lousa, os alunos copiam e fazem exercícios.
O importante é adaptar o conteúdo estudado de acordo com a vivência de cada um fora da escola. Nessa linha de pensamento, o melhor método seria então os utilizados pelos professores mais jovens, chamados de progressistas, que se preocupam com as diferenças individuais e sociais dos alunos, usando o diálogo e sendo mais carinhosos com eles.
Esse método até certo ponto se sobressai, pois os alunos ficam sempre esperando o que o professor trará de novidade para a aula, mas mesmo usando de vários métodos interessantes para ensinar, na hora de avaliar o desempenho do aluno, os professores acabam usando os mesmos métodos tradicionais usados pelos professores mais antigos na profissão.
O autor defende então um termo sócio-construtivista, onde o professor trabalha com o aluno de uma forma conjunta, interagindo dentro de sala, mediando debates, argumentações e desenvolvendo assim a criatividade e o raciocínio rápido.
O papel do professor será, portanto, o de planejar muito bem os conteúdos a serem estudados de uma maneira que desperte nos alunos o interesse em aprender e o prazer de estar na escola, levando-se em conta o nível socioeconômico de cada um, o meio em que vivem e analisando o desenvolvimento de cada um.
Para isso, é preciso uma revisão na área da educação por todos aqueles que vivem nesse meio, começando pelos governantes,