O espetáculo "É TUDO NOSSO" me faz chorar
Meu cotidiano é perseguido por um questionamento, o que me faria exercer esse maravilhoso e inviolável direito o do suicídio?
Tenho uma formação diversa e esclarecedora minha vó era um orixá vivo em sabedoria, sua filha primogênita, minha tia, abriu mão dos prazeres da carne, que não é a churrascaria, só para se dedicar ao candomblé e minha mãe católica fervorosa casou-se com um sindicalista ateu, portanto essa miscelânea me dá total aparato para disser que o suicídio é revolucionário e anticapitalista, é para eles que vivem anestesiando na vida humana sempre exaltando o prazer consumista, a satisfação dos sentidos a fuga do sofrimento como se isso não fosse algo inerente ao ser humano, seria um enorme prejuízo se humanidade cometesse o auto-sacrifício e desistisse do "projeto humanidade", deixando todos eles que dependem do poder consumista da massa na mão, se perguntando _ O que vamos fazer? Chegamos ao cume, destruímos tanto a vida, tornando-a tão insignificante que todos desistiram de viver.
A matança de animais, o estupro de crianças, a tortura maciça de idosos, os mergulhado no descaso, no desrespeito e no abandono até perderem o fôlego e quando estão quase se afogando a se libertarem com a morte, são retirados deixando-os respirar e submersos novamente, tudo isso me respalda a afirmar o suicide é o direto mais democrático que existe em toda essa apelação, à satisfação dos sentidos é para ofuscar e nos desviarmos desta consciência.Seja você luxurioso, moralista, estúpido, intelectual, religioso, ladrão, assassino todos podem se suicidar, ricos e pobres possuem esta arma.
Retirando toda a sujeira cênica e os excessos que marcam o espetáculo "É tudo nosso", a falha de direção em algumas amarrações de cena, a inexperiência de alguns atores mesmo assim encontra ali técnicas teatrais antigas que não vou enumerar, pois é como se jogar e acumular lixo na frente de casa ainda assim devo chamar de espetáculo teatral