Resenha Filme A máquina
Antônio de Dona Nazaré é um nordestino que veio de uma família grande, de 13 irmãos deis de quando ele nasceu não parava de chorar, duraram alguns anos até que um dia sua mãe implorou aos céus para ele parar e ele parou. Por isso, Antônio se dizia filho do tempo, ele se conformava com o lugar que morava e não tinha planos de sair da cidade, só queria ser feliz com o que tinha. Ele só tinha olhos para Karina, por quem era apaixonado e faria de tudo para satisfazer os sonhos da jovem de 17 anos que ao contrario dele, era muito sonhadora com ar romântico estilo mocinha de filme, ela tem o sonho de sair de Nordestina e ganhar o mundo, ir para a “cidade grande” para virar atriz, ela também gostava de cantar.
O cenário é inspirado no Nordeste, precisamente na cidade de Nordestina, lugar simples castigado pela seca, uma cidade de fim de mundo, com poucas casas cores opacas, o figurino roupas simples, o cenário podia ser simples mais a trilha sonora tem canções de Chico Buarque e Robertinho do Recife e o diálogo do filme enriquece o filme, porque tem poemas, rimas e músicas.
As pessoas querem sair de Nordestina por que a cidade não tem futuro, não tem uma perspectiva de crescimento e as pessoas abandonam o lugar para procurar condições melhores de vida, “até o mundo e esqueceu-se do lugar por que ele não está no mapa”. Quando o Antônio vai para o Rio de Janeiro, trazer o mundo para sua amada, aparece a mídia preocupada com o ibope, usaram a história simples do nordestino para chamar a atenção. O apresentador forçava o entrevistado a dar audiência se não ele tinha que ir embora, e acabou virando um espetáculo a historia de Antônio. O protagonista também encontrou na mídia uma forma de atrair pessoas e levar um pouco do ‘mundo’ para a cidade simples que morava. Nos dias de hoje, algumas mídias também abusam do espetáculo e do sensacionalismo, em busca da audiência, que dá publicidade. Então. uma história ou um crime se transformam em um circo. E