Resenha do filme O Homem e a Máquina
O Homem e a Máquina – conta a historia do fundador da empresa Ford, o Sr. Henry Ford, um jovem idealizador que sonhava em construir carros e distribuir para todo o mundo, onde os veículos seriam de fácil acesso a qualquer trabalhador que quisesse adquirir um para sua família. Era um homem de origem simples que não visava grandes lucros, apenas queria produzir mais e mais automóveis, através do seu Modelo mais clássico o Ford Modelo T. Ford era muito ligado as questões de engenharia mecânica e pouco se preocupava com as questões administrativas de sua empresa, pagava altos salários, pois assim acreditava que seus funcionários teriam maior prazer em trabalhar em sua empresa. É possível ver no filme as grandes mudanças culturais surgidas com a criação dos carros, estradas, desenvolvimento das cidades e indústrias, a total autoridade e racionalidade dos empresários, a alienação dos funcionários com a especialização das atividades nas linhas de montagens, a centralização do poder e falta de aspectos emocionais. Apesar de ser um homem poderoso e extraordinário, muito a frente de seu tempo, Henry Ford convivia com grandes frustrações segundo o seu modelo de gestão. A maior delas era a de ver seu único filho, Edsel Ford, fraquejar diante de desafios e decisões complexas. Ele somente assumiu a presidência da empresa numa manobra visando reduzir o valor das ações e facilitar a volta do controle acionário de 100% para a família Ford. Após o seu filho Edsel Ford, falecer, Ford já com uma idade muito avançada teve seguir aos pedidos de sua esposa que era entregar a Presidência e o controle da Ford para o seu neto mais velho, Henry Ford II que teve sua formação no exército e adquiriu o respeito do avô por demonstrar ser um homem forte, assumindo a companhia. Ele impõe uma única condição para assumir tal desafio: Que o comando seja realmente dele, diferente.