O ensino de história, neoliberalismo e cidadania
Introdução
Antes de discutirmos o texto é imprescindível que tenhamos ao menos uma visão simplificada do que vem a ser o termo neoliberalismo. O termo neoliberalismo já teve outros significados, porém iremos adotar aquele que se expandiu pelo globo a partir da década de 70 do século passado e tornou-se uma nova ordem mundial sendo absorvido por diversos países, ditando a doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e propondo uma globalização e a divisão de mundial do trabalho. Veremos que o neoliberalismo criou uma demanda, mesmo que subjetiva no papel do estado em relação educação, vista que esta demanda necessita de certas particularidades, principalmente com relação à qualificação dos alunos e o ensino como base de preração para o mercado de trabalho. Podemos analisar que as políticas de ensino a partir do neoliberalismo deixam de assumir o papel inicial e também se privatiza para atender as exigências do projeto neoliberal. O ensino no Brasil não vem apresentando resultados positivos, o que vem sugerir revisões no modelo da educação e grades de ensino, com a preocupação focada principalmente no ensino e aprendizagem dos alunos, criando-se uma discussão que forneceram novas bases e um novo suporte para formatação dos currículos atuais e normativos criados pelo estado. As discussões prolongam-se sobre o debate relacionado aos PCNs, que de certo nivelamento do ensino nacional, porém cabe ao professor manter sua autonomia como principal agente do conhecimento, lembrando que seu aluno deverá submeter-se a avaliação nacional e conseqüentemente o seu trabalho como educador, haja vista que se trata de uma avaliação de aptidão focada principalmente nas competências e habilidades que virão a atender a demanda capitalista. Os professores deveram ultrapassar