O Enigma de Kaspar Hauser
No cativeiro, Kaspar Hauser aparece acorrentado, vítima de um homem com capuz, cujo rosto não pode ser visto, que lhe alimenta com pão e água e lhe ensina algumas palavras. Kaspar Hauser viveu nessa situação até o dia que esse homem, única figura humana com quem tinha contato, decide tirá-lo do cativeiro e ele então começa a aprender a andar. Esse mesmo homem o abandona em uma praça de Nuremberg, Alemanha. Kaspar Hauser fica atônito até ser encontrado por outro homem que lhe faz uma série de perguntas que ele não consegue compreender.
Logo a notícia da presença estranha daquele rapaz se espalha e Kaspar Hauser se torna alvo da curiosidade dos habitantes da cidade. Como as autoridades não conseguiram decifrar o enigma, Kaspar Hauser passa a viver em um estábulo sob a contínua observação das autoridades que só tinham as informações que o rapaz portava ao ser encontrado: um rosário, umas orações católicas manuscritas e uma carta que mencionava seu nome, a data de seu nascimento e a indicação de que ele deveria se tornar um cavaleiro tal como seu pai, cuja identidade não é revelada.
Em outro momento do filme, inicia o contato de Kaspar Hauser com a sociedade. As autoridades perceberam que ele só se alimentava de pão e água e que seus pés estavam feridos. Descobriram também que ele era capaz de reproduzir seu nome (um rudimento de escrita). Diagnosticaram seu caso como uma mente confusa que não poderia ser submetida a um inquérito policial e decidiram mandá-lo para a prisão junto com outros vagabundos.
Seu primeiro contato em um ambiente social é com a família do guarda do presídio e se dá através do filho do guarda, que o ensina a pronunciar as palavras com auxílio de um espelho. É com essa família que Kaspar Hauser toma seu primeiro banho e aprende a usar os talheres. A filha do casal tenta ensinar música para Kaspar Hauser e, apesar da