estudo caso pc
A Paralisia Cerebral (PC) é definida como uma permanente, mas não inalterável, alteração a nível de neurodesenvolvimento tendo como causa um defeito não progressivo ou uma lesão em apenas um ou em vários locais do cérebro imaturo. (Campbell, Vander Linden & Palisano, 2006)
O objectivo deste trabalho foi descrever a um caso de Pc, a partir da combinação de pesquisa documental com aplicação de técnicas de fisioterapia.
Introdução
A Paralisia Cerebral é uma lesão que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e funcional, ocorrido no período pré, peri e pós - natal e suas causas mais prováveis citadas na literatura são: genéticas, infecção intra-uterina, baixo peso ao nascimento, hipóxia e isquemia perinatal, em que diversos fatores de risco interagem sugerindo que a paralisia cerebral seja um acometimento cerebral multifatorial, não se encontrando causa especifica (MANCINI et.al., 2002). O diagnóstico da PC é um processo médico e é baseado na avaliação do desenvolvimento da criança, existência de tónus anormal e movimentos assimétricos (Campbell et al., 2006)
Actualmente a paralisia cerebral pode ser classificada com base no tónus muscular do indivíduo e nas partes do corpo afectadas. (Bower, 2009; Cordovil, 2009; Campbellet. al., 2006)
Desta forma, existem várias classificações de PC. No entanto, é descrita tradicionalmente tendo em conta o tipo de tónus: hipertonia, hipotonia e tónus flutuante (Krigger, 2006); a distribuição do acometimento da lesão em termos corporais (topografia): unilateral, bilateral com 2/3 membros afetados ou bilateral com 4 membros afetados (Andrada et al., 2012); e o nível de independência (Chagas et al., 2008; Howard et al., 2005; Pfeifer et al., 2009; Talic & Honemeyer, 2010). Este último é classificado tendo em conta o Gross Motor Function Classification System (GMFCS) que enquadra o indivíduo em cinco níveis ordinais (I a V) de acordo com a idade (Andrada et al., 2007). Os níveis são atribuídos tendo