O Enigma de Kaspar Hauser
Comunicação
Comparada I
O Enigma de Kaspar Hauser
Aluísio Santana – ID 306835
Marcos Antônio – ID 308173
Marllon Henrique – ID 307158
Wesley Portes – ID 308365
O ENIGMA DE KASPAR HAUSER
Jeder für sich und Gott gegen alle (no Brasil e em Portugal, O Enigma de Kaspar Hauser) é um filme alemão ocidental de 1974, um dos mais celebrados do diretor Werner Herzog. O trabalho, cujo título significa, em tradução literal, "cada um por si e Deus contra todos" (frase tirada do livro Macunaíma de Mário de Andrade) narra a história de Kaspar Hauser, uma criança abandonada envolta em mistério, encontrada na Alemanha Ocidental do século XIX, com alegadas ligações à família real de Baden. O filme fez parte da competição para a Palma de Ouro no Festival de Cannes 1975, onde ganhou três prêmios.
O total isolamento na caverna por tanto tempo, impactou fortemente sua formação como indivíduo. Muito tempo após sua reintegração na sociedade, já com a linguagem mais desenvolvida, percebe-se ainda a dificuldade de Kaspar Hauser em entender às pessoas e suas reações. Enquanto privado do convívio social, o silêncio era sua única companhia. Não somente a ausência de vozes externas, mas o silêncio interno, da mente vazia. Kaspar Hauser não poderia conhecer a si mesmo sem ter alguma relação interpessoal, sem referências. Não havia a linguagem para que ele pudesse definir as coisas que via e experimentava no cativeiro.
Hauser é um ser livre, não escravo de etiquetas e convenções, dentro de um mundo que tudo quer prender dentro de rótulos. É o bom selvagem, idealizado pelo romantismo.
Em 1883, nos jardins do palácio de Ansbach, Kaspar Hauser fora assassinado com uma facada no peito. O rei vigente da época havia oferecido uma considerável recompensa para quem se acusasse ou denunciando o autor do crime, porém, este se tornou um mistério até os dias de hoje. Depois da morte de Kaspar Hauser, seu corpo e seu comportamento serviram como objeto