O educador musical no brasil
Desde a Grécia Antiga, a música era tema de discussões filosóficas e que até hoje são relevantes à cultura brasileira. Pitágoras (582-507 AC) considerava a música como a expressão da harmonia, e esta explicava-se através de proporções numéricas. Anáxoras (500-428 AC) criou a teoria do nous, uma partícula invisível responsável pelo princípio de organização do universo, e disse que tal princípio se encontrava na música através do ritmo, este regulado por leis físicas. Democritus (n.460 AC) apontava a música como poderosa força educacional e social. Sócrates (469-399 AC), Platão (427-347 AC) e Aristóteles (384-322 AC) consideraram os efeitos da música no corpo e alma do ser humano e apoiaram decisivamente a inclusão da música no currículo escolar da Grécia Antiga.
Na Era Medieval, a função da música foi de servir aos interesses da Igreja, e foi usada como instrumento educacional. Até a Renascença, a música continuou a manter importante papel na educação. Lutero (1483-1546), Calvino (1483-1546) e Comenius (1592-1670) escreveram extensivamente sobre música e defendiam o aspecto importante da música na educação individual, enquanto Locke (1632-1704) questionou tal posição. Rousseau (1712-1778) considerava a música como a arte de expressão e imitação, e Pestalozzi (1746-1827), Froebel (1782-1852) e Spencer (1820-1903), recomendavam a música como parte essencial de uma educação formal.
O psicólogo, filósofo e educador norte-americano Dewey (1859-1952) com sua Aesthetic Experience, tende em ver a educação musical do ponto de vista estético- experimental, e descreve a música como de importância fundamental na educação, porque a música expressa os conflitos e resoluções inerentes ao ser humano.
Atualmente, a educação brasileira vive um momento importante de expectativa positiva em relação á implantação gradativa de preceitos contidos na LDBEN 9394/96, que estabelece novas diretrizes e bases para a educação nacional. Quanto às artes,