o direito em Roma

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O direto em Roma
Desde criança, o romano era educado para atender as necessidades do estado e respeitar as tradições e os costumes. Uma série de normas regia a conduta dos cidadãos tanto na vida familiar como na vida pública. Daí surgiram leis que orientavam as relações entre os indivíduos. Reunidas, essas leis formaram códigos jurídicos, que deram origem ao Direito Romano.
A escrita era considerada essencial para que se pudesse ter acesso àquilo que as gerações anteriores haviam produzido;
Os romanos sempre se preocuparam muito em tornar público, por meio de inscrições, tudo aquilo que se referia à vida em sociedade. Um bom exemplo foi a "Lei das Doze Tábuas", gravadas em tábuas de bronze, em 450 a.C. e afixadas na plataforma (rostra) em que os oradores falavam para o povo romano, diante do Senado. O fato de ser pública foi muito importante, pois, assim, todos eram capazes de saber exatamente o que se podia ou não fazer e quais as punições previstas para os desobedientes. Por muitos séculos, as crianças deviam copiar e decorar a Lei das Doze Tábuas, tarefa difícil, mas que demonstra o valor atribuído pelos romanos ao conhecimento da lei. As crianças aprendiam, desde cedo, que "o direito conduz os que querem e arrasta os que não querem" (ius uolentes ducit et nolentes trahit). Toda a formação do jovem rapaz visava transformá-lo em um bom advogado, com suas duas características principais: ser um bom orador e conhecedor das leis. Para os romanos, era de suprema importância aquilo que nós chamamos de "combinados": as regras. Apenas o respeito às normas permite que se siga outro ditado repetido pelos jovens nas escolas: "a justiça é a vontade constante e permanente de dar a cada um o que é seu" Todos os homens de posses deveriam ter um bom conhecimento do direito e a vida pública confundia-se com a prática da advocacia. Os romanos, com o passar do tempo, começaram a compilar as leis, decretos, pareceres e decisões judiciais, a fim de permitir seu melhor

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