O desenho infantil na avaliação psicopedagogica
INTRODUÇÃO
Não há dúvida de que a leitura e a produção de textos são caminhos muito importante para a informação e, também, para a formação do educando. Cabe aqui uma pergunta: Todo aluno gosta de ler e escrever? A resposta mais provável deve ser não. Então, como despertar no aluno o gosto pela leitura e pela escrita? Nem sempre essa é uma das tarefas mais fáceis. Ela apresenta dificuldades e propõe muitos desafios, os quais exigem dos adultos, pais e educadores, não apenas boa vontade, mas também esforço e dedicação constantes. Como se vê, não basta apenas querer, é preciso perceber e distinguir os vários obstáculos com que se defrontam, e buscar mecanismos que possibilitem ultrapassá-los. Tentar superá-los é a meta prioritária para qualquer um que queira enfrentar essa barreira e, com isso, ajudar a mudar o rumo da história de cada educando, fazendo-o entender que quem lê transcende o tempo e se permite uma viagem de prazer indescritível, visto que a leitura é uma experiência pessoal, ímpar.
Marisa Lajolo(1993):
“...ninguém nasce sabendo ler: aprende-se a ler à medida em que se vive”. Se ler livros geralmente se aprende nos bancos da escola, outras leituras se aprendem por aí, na chamada escola da vida”. Além de despertar no aluno o gosto pela leitura, é preciso antes de mais nada despertar nele a sensibilidade, a capacidade de se situar frente ao texto lido num processo que envolva uma compreensão crítica do ato de ler que não esgota na decodificação pura da palavra escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente.
“A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações