O Desaparecimento da Infância - Neil Postman
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAS E EDUCAÇÃO
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Fulano Beltrano Ciclano
RESENHA DO LIVRO O Desaparecimento da Infância
“Crianças são mensagens vivas que enviamos a um tempo que não veremos” Neil Postman
Neil traz à tona um ponto interessante da relação entre a criança e o adulto que existe em cada um quando publicou essa ilustre obra, em 1982. Ele viaja até um tempo em que a infância não existia, em sua própria concepção. Falando nisso, tomemos como um exemplo distinto os cidadãos da Grécia antiga; o homem sempre foi fascinado pelo tema “educação infantil”. Platão apostava numa educação escolar que teria como base a formação de valores éticos e morais.
Mas como toda “reviravolta histórica”, numa infelicidade, toda essa base e esse fascínio do universo Greco-romano desapareceram junto com o início da Idade Média – ou “idade das trevas” como era denominada – de acordo com Postman. Uma curiosidade sobre a palavra ‘aluno’ é que seu significado quer dizer “criança de peito”, ou seja, que precisa de atenção, ser nutrido, desenvolver, etc.; que são características de um estudante em constante formação na escola e na vida.
De volta à Idade Média, Postman ressalta, em sua pesquisa, que as crianças na era medieval eram consideradas “adultas” antes mesmo da adolescência. O que é muito ruim, pois conta com a falta de uma alfabetização apropriada e ausência da infância, fase importante do ser humano. Segundo o autor, as crianças aprendiam com as notícias sobre morte e guerra, contos históricos ou fictícios, assuntos restritos aos adultos, etc. e, ao mesmo tempo, a falta de literatura era inconcebível. Como diz o ditado: quando o sol da cultura está baixo até os seres mais ínfimos emitem luz. As crianças aprendiam o que não deviam.
A questão é: quando, de fato, a infância reservou