O CÉREBRO NOSSO DE CADA DIA
RESUMO:
Suzana Herculano-Houzel é doutora em Neurociências pela Université Paris VI e mestra em Ciências pela Case Western Reserve University, EUA; trabalhou quatro anos no Instituto Max-Planck para a Pesquisa do Cérebro, na Alemanha. Carioca, 29 anos, Suzana é casada, tem uma filha e trabalha atualmente no Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz. Dedica-se à pesquisa da história da neurociência e a projetos de divulgação das descobertas científicas sobre o cérebro. Sua obra “O cérebro nosso de cada dia”, aborda um pouco dessas pesquisas se descobertas sobre o cérebro, em torno do cotidiano, como o mesmo funciona em situações tão comuns e corriqueiras na vida do indivíduo. PARECER POR CAPÍTULOS:
Capítulos I – O cérebro em números
“Espalhar o mito de que usamos 10% do cérebro ou da sua capacidade é um dos grandes desfavores que a mídia já fez ao homem e à ciência.” (pg. 23).
“Porque mais importante do que a fixação humana coma relação entre tamanho do cérebro e inteligência é saber que o cérebro com que nascemos não é a fronteira final: ele aprende e vai se modificando com nossos esforços.” (pg. 34).
“O cérebro, sozinho, consome 20% do oxigênio que usamos, e esse oxigênio chega através do sangue.” (pg. 36).
Nesse primeiro capítulo, relata-se a quebra do mito sobre o uso de apenas 10% do cérebro, mito esse que foi dado possivelmente a partir de experiências laboratoriais com ratos, mas o cérebro é usado 100%, não sendo associada às habilidades à sua porcentagem de uso. Relata sobre as células gliais, que servem de suporte para os neurônios, fornecendo nutrientes para os mesmos, além de absorver excessos de glutamato, evitando problemas como ataques epiléticos. Discute ainda a questão do tamanho do cérebro do homem e da mulher, bem como a quantidade de neurônios, defende que mesmo o homem tendo