Resumo cérebro nosso de cada dia
No livro, a autora ressalta que muitos fenômenos podem ser entendidos e explicados pela atividade neuronal em que “a vida cotidiana é o reflexo da atividade do cérebro a cada instante, a cada dia”. (HOUSEL, 2004, p.15)
Nesse contexto, há uma desmistificação de algumas crenças tidas no senso comum, a exemplo de que usamos 10% da capacidade do nosso cérebro somente; segundo a autora, tal afirmativa se dá porque não há razão cientifica que evidencie tal frase. “Ao contrário do que se pensa não há limites para sua capacidade”, assim como um músculo que atrofia se não for exercitado, é necessário usar e treinar constantemente o cérebro, correspondendo nessa afirmativa de que a própria pessoa que vai utiliza-lo em sua plenitude, conforme explica a neurocientista.
Dessa forma, podemos inferir a partir da leitura do livro, se pensamos é necessário entender como funciona o pensamento, se sentimos é necessário saber o que é esse sentir, se fazemos o que acontece neurologicamente quando o cérebro executa uma ordem para que o movimento aconteça, enfim, se somos como somos é devido ao cérebro ser e funcionar como é. E no caso de doenças, a exemplo do mal de Alzheimer, “com toda devastação neuronal, o numero total de neurônios perdidos não explica a deterioração das capacidades mentais”. (HOUSEL, 2004, p. 31) entendemos nessa parte, a importância da neurociência de conhecer os mecanismos cerebrais para coisas corriqueiras como o ato reflexo de bocejar, até patologias mais complexas como o mal de Alzheimer.
Nesse contexto, ao investigar a problemática sobre as sensações é necessário saber distingui-las de formas diferentes conforme explica a autora, ou seja, saber da vinculação entre cérebro e pensamento como um