Mente humana
Sobre ela reflectimos, pensámos. Sobre ela escrevemos e sobre ela concluímos.
Através dela tentámos perceber, em primeiro lugar, os mecanismos que lhe estão subjacentes, nomeadamente o cérebro e a mente.
Fizemos inúmeras vezes esta questão. Questionámos alunos, professores e até doutores. Pesquisámos em livros, grandes e pequenos, pesquisámos na internet, em sites mais credíveis e menos credíveis, pesquisámos em enciclopédias, em revistas, … De todo o nosso trabalho, por vezes árduo e com um fim pouco à vista, percebemos que não podemos saber exactamente até que ponto, a nossa mente é influenciada por factores biológicos ou por factores mais externos, como as nossas experiências e vivências pessoais que são únicas.
Cada ser humano é único. Somos todos diferentes. Podemos até ser parecidos fisiologicamente ou psicologicamente com alguém, mas somos totalmente diferentes.
“Embora sejamos todos feitos a partir de um padrão estabelecido, somos completamente diferentes uns dos outros. Há centenas de coisas que te fazem ser diferente de todas as outras pessoas, desde o teu gosto musical e o teu sentido de humor ao som da tua voz e à forma do teu rosto. E como te tornaste único? Uma parte da resposta está nos teus genes. Os teus pais teriam de ter mais 1 000 000 000 000 000 de bebés para terem hipótese de ter outro filho com os mesmos genes que tu. Outra parte da resposta está nas experiências que moldam a tua personalidade enquanto tu cresces.” (Robert Winston, 2004)
Cada um passa por situações únicas, cada um interpreta à sua maneira as suas vivências. Não somos e não podemos ser iguais a outra pessoa. A nossa biologia não nos permite ser iguais a outra pessoa, pois nós, seres humanos, não nascemos humanos.
Genética e cérebro preparam o Homem para funções mentais e comportamentos superiores. Contudo, esta disponibilidade inata não é, à partida,