O crime do restaurante chinês

sociologia o crime do restaurante chinês

“O Crime do Restaurante Chinês”
Influência da Sociologia

Como observamos no livro “O crime do restaurante chinês”, o autor Boris Fausto, nos mostra um cenário paulistano da década de 30. Uma sociedade que apesar de estar em plena acessão econômica industrial, nos mostra várias células sociais diferentes com um altíssimo grau de preconceito e racismo, sem se importar em disfarçar. Vivenciando grandes eventos como o carnaval, a copa do mundo de futebol e no cenário internacional o início da II Guerra.
Ao centro de todo este contexto histórico surge o misterioso e explorado pela mídia da época, o crime do restaurante chinês.
O autor nos detalha vários eventos sociais e dentre eles o carnaval que mostrava as nítidas diferenças sociais; a elite com seus carrões conversíveis desfilando pela avenida enquanto os menos favorecidos se cotovelam nas calçadas para vê-los passar. Para esses restavam apenas os tablados da praça do patriarca, que era grátis. Até mesmo os frascos de lança perfume eram diferenciados.
Naquele mesmo ano o Brasil jogava a Copa do Mundo na França e o futebol era o único evento que unia as classes sociais.
As comunidades italiana, portuguesa, japonesa e até mesmo a chinesa (que era minoria), buscavam patrocinarem e participarem dos eventos para se integrarem e terem destaque social. Não podemos ainda esquecemos-nos do foco principal, o crime do restaurante chinês que ocorre em pleno golpe de mais uma ditadura chamada de estado novo e que de novo nada tinha. A polícia local

pressionada pela mídia busca intensamente identificar um suspeito, em meio a este cenário surge Arias de Oliveira, um jovem vindo do interior de São Paulo em busca do sonho de ser chauffeur, vê a sua vida virar um filme de terror ao ser identificado como principal suspeito. Graças à intervenção do advogado de defesa Dr. Paulo Lauro ligado a uma sociedade chamada “Movimento e Organização Frente Negra Brasileira”, que