Crime do restaurante chines
A influência sociológica que encontramos nas obras diz respeito aos vários grupos, que são divididos em raça, classes sociais e na cor da pele, sendo que ficou claro na obra “O crime do restaurante chinês”, no capítulo que fala do carnaval, onde havia divisão de classes até mesmo nos vidros de lança perfumes, pois quem era da classe mais abastada, festejava o carnaval em carros conversíveis, e assistiam em lugar privilegiado, que eram nos palanques instalados na avenida. Só os menos privilegiados financeiramente assistiam o corso, acotovelando-se nas calçadas, existiam também os grupos de classe média, os quais eram imigrantes e funcionários públicos que festejavam o carnaval em salões fechados, também percebemos que os que não tinham condições financeiras se divertiam nos tablados montados na praça do patriarca e na praça da Sé e desfilavam nas ruas com as fantasias reduzidas a um paletó vestido pelo avesso e uma linguiça em torno do pescoço.
No futebol existiu uma integração maior entre as classes sociais, não fazendo distinção de raça e cor, pois pela primeira vez foram convocados jogadores paulistas para a seleção brasileira, sendo na maioria negros e pobres.
No julgamento notamos que também havia na época certa discriminação em relação às mulheres, pois estavam às mulheres isentas de servir no júri se não exercessem função pública e provassem que, por suas ocupações domésticas seria difícil exercer a função de jurada. Os jurados no julgamento de Arias embora chamado de júri popular, o júri não tinha essas características, pois os jurados eram formados pelos representantes da classe dominante.
No filme “Ilha das Flores”conota-se que existem três grupos sociais:
Dos produtores, como o do plantador de tomates e o criador de porcos, os quais obtém renda dos produtos vendidos aos mercados.
O grupo que representa a personagem dona Anete, que trabalha e obtém sua renda como vendedora e