O coordenador pedagógico na educação básica: desafios e perspectivas
Ao se reportar ao trabalho ou papel do coordenador pedagógico nos deparamos, ainda com uma indefinição do papel desses atores. Indefinição não na teoria, mas uma indefinição na prática, pois em meio a turbulência das atividades do cotidiano as atividades dos agentes componentes do núcleo gestor ( Diretor, Coordenador Pedagógico e Secretario) acaba havendo uma interseção dessas atividades, e um acaba adentrando na zona de trabalho do outro. segundo Bartman (1998, p.1):
...o coordenador não sabe quem é e que função deve cumprir na escola. Não sabe que objetivos persegue. Não tem claro quem é o seu grupo de professores e quais as suas necessidades. Não tem consciência do seu papel de orientador e diretivo. Sabe elogiar, mas não tem coragem de criticar. Ou só critica, e não instrumentaliza. Ou só cobra, mas não orienta.
Não se pode perder de vista que o papel primordial do Coordenador Pedagógico é ofertar subsídios diretos ao professor, que iniciam em um acompanhamento direto ao professor no que tange ao planejamento, à avaliação e às praticas docentes. Além desse acompanhamento, o coordenador pedagógico deve subsidiar o aperfeiçoamento e sua formação continuada em exercício, para sua qualificação profissional, promover a articulação da escola com pais e comunidade, através de reuniões e ou estudo do PPP, em suma é o o profissional que tem “de responder pelo desempenho de professores na prática cotidiana e do aproveitamento dos alunos”.
No tocante a formação continuada dos professores afirma-se ser essa uma atribuição árdua, pois atender a demanda da necessidade do coletivo docente não é nada fácil, pois antes disso o próprio coordenador pedagógico também necessita da sua formação exercício, precisa qualificar-se para também proporcionar momentos de estudo e qualificação para os professores.
Espera-se que o Coordenador Pedagógico seja o detentor de todos os conhecimentos específicos a cada