O caso Dora

Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
Curso de Pedagogia
Micaelle de Almeida Garcia

O caso Dora e filme “Thirteen”

São Paulo
2013
GarciaGDJDNF “Fragmento da análise de um caso de histeria” – Caso Dora, publicado em 1905 e escrita em 1901 por Freud, apresenta um caso de neurose histérica, que a seguir será brevemente relatado e posteriormente relacionado com o filme “Thirteen”, do ano de 2003, dirigido por Catherine Hardwicke e produzido por Jeffrey Levi-Hinte e Michael London. O filme demonstra fatos da vida de uma adolescente de 13 anos.
No caso de Freud, Dora (pseudônimo) é uma moça que sempre foi muito próxima de seu pai, estando isso relacionado a muitas enfermidades que seu pai sempre teve, assim, Dora era responsável por seus cuidados. Já a relação de Dora e do pai de Dora com a mãe nunca fora muito boa. Através dos relatos, era observado um tratamento de superioridade entre Dora e a mãe. Ela também tinha um irmão que, até o seu quadro de histeria ser apresentado, possuía uma relação muito boa. Aos seis anos, toda a família se muda para outra cidade devido a uma Tuberculose do pai. Nessa cidade conhecem um casal, Sr. e Sra. K., essa se aproximou e cuidou bastante do pai de Dora e a princípio ela também tinha grande afeição pela Sra. K., porém algum tempo depois esse sentimento acabou, pois afirmava que seu pai e ela tinham um caso. A relação de Dora com o Sr. K. também no início era boa mas, aos 16 anos, começou a evita-lo dizendo que ele havia feito-a uma proposta amorosa.
Dora mostrava sintomas histéricos desde a infância, como tosse nervosa, enxaquecas, depressão, insociabilidade histérica, entre outros, que estavam diretamente relacionados a recalcamentos que Dora teria sofrido um tempo antes. Uma das interpretações de Freud da histeria de Dora se deve ao relacionamento entre Dora, Sra. K. e seu pai. Dora, em sua infância, apaixonou-se por seu pai (acontecimento comum a partir do Complexo de Édipo), e