Caso Dora
Neste trabalho foi feito um estudo sobre o fragmento de um tratamento psicanalítico realizado por Freud. A paciente foi uma jovem de apenas dezoito anos, a qual foi chamada de Dora. Começamos mostrando a família de Dora, bem como, os triângulos familiares que a envolviam. Sendo que ás vezes, ela era o centro; às vezes, era a excluída. Para uma melhor compreensão da história doentia de Dora, é necessário compreender que seus parentes paternos eram propensos a várias doenças, inclusive o seu pai. Por isso pode-se afirmar que a tendência à doença seja algo hereditário. Durante o processo analítico, a doença de Dora foi classifica como uma pequena histeria. Freud via a moça como uma mulher histérica. Além da compreensão hereditária para a doença de Dora, há ainda a presença marcante do casal K. na vida da moça; é da relação com esse casal que provém a maior parte da doença de Dora; ou de seus sintomas histéricos.
2- A FAMÍLIA DE DORA
Dora, nome escolhido por Freud para ida Bauer, uma jovem de dezoito anos de idade que fez com ele um tratamento psicanalítico de apenas três meses. Apesar de ter sido um tempo curto, o caso Dora (como é conhecido), tornou-se um dos mais estudados, devido à sua importância para o desenvolvimento da psicanálise, a ponto de se buscar nesse caso semelhanças e auxílios na e para a prática clinica contemporânea. Nesta dimensão, estudando Dora, Celes (http://www.scielo.br/scielo) afirma que objetiva
encontrar em "Dora" semelhanças estruturais com o que chamamos de casos contemporâneos de tratamento psicanalítico e, não menos importante, mostrar que esse caso trouxe certa critica à psicanálise, conforme parâmetros ou critérios que se aproximam dos propostos pelos casos hoje comuns na clínica psicanalítica. O caso Dora foi tão controverso e trouxe tantas questões ao tratamento, ensejando mudanças significativas na psicanálise, quanto se julga ser o caso nos tratamentos dos casos contemporâneos chamados