O brincar na Educação infantil
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Vygostsky atribui importante papel do ato de brincar. Segundo ele, através da brincadeira a criança reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu pensamento. "A brincadeira e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança comportamento além dos habituais. Nos jogos e brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, é isto inegavelmente contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento. (QUEIROS, MARTINS apud VYGOSTSKY, 2002, p.6.) A brincadeira é muito séria, pois através dela, a criança interage, aprende a lidar com o mundo que a cerca e forma sua personalidade, ela se expressa e recria situações do cotidiano, desta forma percebe-se a importância da brincadeira como forma da criança desenvolver suas habilidades, de relacionar-se e de interagir. O papel do educador é garantir que a aprendizagem seja contínua. Ele colabora para o desenvolvimento da criança em aspectos sociais, emocionais, físicos e estéticos, pautando seu trabalho com o lúdico, onde o jogo ou a brincadeira possam dar espaço para a ação de quem brinca. Por esse motivo, cada vez mais os educadores recomendam que as brincadeiras e os jogos ocupem uma posição de destaque no cotidiano da criança na educação infantil. A brincadeira é uma das formas para as crianças desenvolverem seu processo cognitivo e também uma das formas delas estimularem a sua imaginação, sua criatividade, seu raciocínio e a sua coordenação. Nessa fase a brincadeira acelera o processo de aprendizagem pois ela leva a criança a tentar descobrir como o jogo ou a atividade funciona. Isso faz com que estimule o raciocínio lógico da criança, e faz acelerar o processo de aprendizagem da mesma. É através das brincadeiras que as crianças encontram sentido para sua vida, é brincando que ideias se formam