O Brincar Como Modo De Ser E Estar No Mundo
Ângela ,Meyer Borba
"Um ambiente estruturado a apratir de valores, significados, atividades e artefatos construídos e partilhados pelos sujeitos que ali vivem, incorpora a experiência social e cultural do brincar por meio das relações que estabelece com os outros - adultos e crianças. Mas essa experiência não é simplismente reproduzida, e sim recriada a aprtir do que a criança traz de novo, com seu poder de imaginar, criar, reiventar e produzir cultura."
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"(...) convidamos os professores a refletirem conosco sobre estas questões tendo como eixos alguns pontos: a singularidade da criança nas suas formas próprias de ser e de se relacionar com o mundo; a função humanizadora do brincar e o papel do diálogo entre adultos e crianças e a compreensõa de que a escola não se constitui apenas de alunos e professores, mas de sujeitos plenos, crianças e adultos, autores de seus processos de constituição de conhecimentos, culturas e subjetividades."
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Infância, brincadeira, desenvolvimento e aprendizagem
A criança é um ser social que interage com o outro, nunca isoladamente. É brincando que ela transforma o mundo em que vive: através de experiências vividas, atribui sentidos, reinventa e recria culturas. No ocidente a ideia de brincadeira não possui valor no contexto educacional e familiar.
"Podemos identificar hoje um discurso generalizado em torno da 'importância do brincar', presente não apenas na mídia e na publicidade produzidas para a infância, como também nos programas, propostas e práticas educativas institucionais."
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"A brincadeira está entre as atividades frequentemente avaliadas por nós como tempo perdido. Por que isso ocorre? Ora, essa visão é fruto da idéia de que a brincadeira é uma atividade oposta ao trabalho, sendo por isso menos importante, uma vez que não se vincula ao mundo produtivo, não gera resultados. (...) Mas a brincadeira também é séria! E no trabalho muitas vezes brincamos e na