O bom professor

1) O fazer do bom professor:

“Eles erguem a torre de babel para escalar o céu:
Mas deus não estava lá!
Estava ali mesmo, entre eles, ajudando a construir a torre”

Para perceber o fazer do BOM PROFESSOR propus a assistir as aulas, na maioria das vezes, cumpri a tarefa de observação antes de fazer a entrevista. Não me pareceu que os professores, em geral, tivessem preocupação especial com a minha presença. No entanto cumpre destacar que dois deles confessaram-se um pouco intranquilo com a observação. Em outras salas minha presenta foi quase despercebida.

2) Os procedimentos:

A expressão oral foi a técnica que eu mais assisti. Normalmente foram aulas de maior duração, que previam a intermitência da atividade do aluno com a do professor.
Em todos os casos observei a preocupação dos professores com clima favorável no ambiente escolar e com a participação dos alunos. O fato de se achar na condição de ouvinte é confortável ao aluno, especialmente se o professor possui habilidades de ensino que fazem com que a aula não se torne maçante. Este comportamento ratifica a tendência de que o ritual escolar se dê em cima de aula expositiva

3) Habilidade:
Partem do pressuposto de que é preciso que os alunos estejam conscientes dos objetivos de sua própria aprendizagem e que estarão mais motivados se compreenderem o por que o fazem.
Observei que os alunos ficam muito interessado quando os professores realizam localização histórica de modo a valorizar o conhecimento cientifico como produção social, isto é, como construído por um grupo social, com necessidades e anseios historicamente situados
O mesmo interesse percebi quando o professor estabelece relações do conteúdo com pauta em outras áreas do saber. O conhecimento passa a ser compreendido como um todo e não como algo compartimentado.
A pergunta exploratória, assim como a pergunta encaminhadora, dá margem ao envolvimento da classe no assunto em discussão e mantem o professor informado sobre o nível de