Bom professor, não sou um profundo conhecedor como o senhor, mas existe uma grande polêmica a respeito do “Cair no espírito”, parte inicialmente de uma interpretação equivocada da bíblia. Até aonde conheço essa prática dentro das igrejas ditas cristas/evangélicas seria uma prática desfuncional, pois não condiz com o que está nas escrituras. A aproximadamente 2 anos (não sei precisar ao certo, mas lembro que foi logo após o meu ingresso na faculdade) teve um grande boom desse movimento dentro de algumas igrejas no Brasil, por diversas questões, o que passou a confrontar com passagem bíblicas, aconteceram por parte de alguns teólogos/pastores a produção de estudos sobre isso, condenando a prática. Bom particularmente eu não acredito no “cair do espírito”, pois um dos dons do Espírito Santo é o domínio próprio, é o próprio Jesus nos fala que devemos “andar no Espírito” e não cair no espírito. Pra uns essa é uma prática demoníaca (de possessão demoníaca – ou como o senhor brilhantemente define como o “Bolar no santo”. E por experiência própria (não vinculada ao dogmas da igreja a qual faço parte) essa prática está mais cultos afro-brasileiros, como por exemplo, a umbanda. Bom nunca frequentei assiduamente, cultos afros, mas vi muitos no meu período de adolescência (entre os 15 e 17 anos ) já que morava num bairro onde tinha um terreiro próximo, e namorava uma moça que morava de frente ao mesmo, como também já dancei quadrilha com a filha de uma mãe de santo, e como o palhoção era próximo ao centro, antes dos ensaios ficávamos sempre na frente do mesmo esperando a minha parceira sair pra ir ao ensaio, e até chegamos próximos aos janelões para observar (afinal de contas os rituais e danças são belíssimos), então do pouco que conheço e vi os “movimentos” empregados nesse “cair do espírito” estão mais para os cultos ditos do outro lado. Só contrário a essa prática de definir o “lado certo”, acredito que temos a livre escolha, e devemos respeitar o credo e crenças