Chico Albuquerque
2º Período de Publicidade e Propaganda
Teoria da Comunicação
Pedro Vaz Peres
Marlon Romério Duarte
Exposição de Chico Albuquerque – Instuto Moreira Sales
Como a fotografia pode ser vista como um objeto da comunicação? O público poços-caldense pode conferir nesse mês de Fevereiro a mostra Estúdio Fotográfico Chico Albuquerque, com 150 imagens, entre retratos, fotografias publicitárias e registros industriais e urbanos. Produzidos entre os anos de 1940 e 1950, os trabalhos representam um amplo panorama daquele que é considerado um pioneiro dos registros publicitários, Chico Albuquerque. Quando a comunicação visual ainda engatinhava no país, Chico fez a primeira campanha para a Johnson e Johnson, em São Paulo. Outras promoções também ganharam repercussão, com a da Kodak, em 1965. Diante do título apresentado e a exposição em questão, é possível notar que as fotos também servem como um meio de comunicação pois retram o cotidiano da época. Chico Albuquerque se destacou pela sua forma de registrar momentos importantes e eternizar essa linguagem no Brasil. Suas técnicas foram certamente influenciadas pelo seu pai, que era funcionario do London Bank, cineasta e fotografo amador. Também não podemos esquecer das influências de alguns estrangeiros importantes na vida de Chico, como Rosenbauer. Sua forma de fotograr era bem peculiar para a época. Ele fazia o tratamento de luz e planos fechados de seus retratos, criando assim uma intimidade com o público. A habilidade impressionava pela qualidade em sua produção. Seu Chico, como era conhecido, também se destacou na fotografia publicitária, uma vez que, até então, as campanhas eram concebidas apenas com o uso de ilustrações e desenhos. Sua forma de trabalho proporcionava um novo olhar sobre a publicidade e a comunicação em si. O modo como ele elaborava sua peças gerava um interesse no publico. Ele realizou importantes registros para a sociedade paulista/ brasileira, numa época em que acontecia