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O ARCABOUÇO DA POLITICA EDUCACIONAL BRASILEIRA

De acordo com o texto, foi durante o governo do então Presidente Fernando Collor de Mello em 1990, que iniciaram as mudanças na politica educacional juntamente com a abertura do país ao mercado globalizado.
Em 1995 Fernando Henrique Cardoso toma posse, disponibilizando recursos financeiros para varias ações politicas, exceto, para o desenvolvimento e manutenção do ensino. Foram seguidas varias normas onde o Banco central sugere que a educação básica seja mantida pelo Estado.
Ocorreu a concentração de recursos a nível Federal do FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental) e a valorização do Magistério, atingindo as áreas mais pobres do país, provocando perda do padrão educacional nos grandes centros.
Nesse período foi criado o programa “Acorda Brasil” onde os pontos principais foram: distribuições de verbas diretamente para as escolas, melhorias da qualidade do livro didático, formação de professores por meio da educação à distância, reformas curriculares (PCNS: Parâmetros Curriculares Nacionais e DCNS: Diretrizes Curriculares Nacionais, avaliação das escolas).
Fernando Henrique Cardoso elaborou politicas e programas, acreditando que daria certo se espelhando em reformas e mudanças feitas em outros países, mas faltou uma politica que envolva as partes interessadas formadas pela população, órgãos e entidades educacionais, as quais teriam real interesse nas melhorias do perfil educacional do nosso país.
Com isso, não demorou muito para que as falhas começassem a aparecer através dos resultados negativos na Avaliação Nacional do Ensino Fundamental (Saeb) como: falsa esperança de que a educação estava a melhorar, falta de vagas para milhares de crianças nas escolas, não melhoria do salário dos professores ocorrendo assim várias desistências.
Após todos esses acontecimentos, aliado a uma crise econômica e o medo do desemprego, contribuindo para a reeleição do Presidente, e a educação.
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