O bem estar nas organizações
Atualmente, as organizações têm se mostrado preocupadas com o bem estar de seus colaboradores, uma vez que isso afeta diretamente na produção e nos resultados de seu trabalho na organização. A observação em qualquer ambiente de trabalho leva à identificação de grande diversidade de informações relacionadas ao mal-estar. Há inquietudes, individuais e coletivas, diante de fusões, incorporações, novos conhecimentos, redução dos postos de trabalho, conciliação de expectativas entre trabalho, família e consumo, sinais e sintomas de stress, alta incidência de lesões por esforços repetitivos- LER, impactos tecnológicos no trabalho. Esses fatos provocam novas atitudes das empresas e necessidade de mudança no modo de vida das pessoas, abrindo espaços para a discussão e busca de fatores que construam uma nova realidade organizacional. Neste contexto, Bem-estar nas Organizações refere-se à análise das condições de vida e desconforto no trabalho. As visões são permeadas de questões éticas, políticas e psicossociais. A base de análise do tema é constituída das ações e programas denominadas qualidade de vida no trabalho, especialmente nas questões gerenciais. Diante do exposto, fica a seguinte questão a se responder: No cenário marcado pela exuberância tecnológica, a qualidade de vida é modismo ou é uma resposta a pressões da vida moderna diante do viver globalizado? A resposta é simples: existe nova realidade social. O aumento da expectativa de vida, o maior tempo em atividades economicamente ativas. Acrescente-se a isso, a consciência do direito à saúde, os apelos a novos hábitos e a consolidação do compromisso de desenvolvimento sustentável. Todos são elementos desta nova realidade. Todas as adaptações são fenômenos que atingem e marcam interativamente pessoas e instituições. Os efeitos sobre o bem-estar a médio e longo prazos são pouco conhecidos. A curto prazo, o alarme destas pressões está disparado através das diversas