Bem-estar nas organizaçoes

Bem-estar Pessoal nas Organizações: Configurações de Poder e Personalidade
Ana C. Soares, Inês M. Simão, João P. Santos, Marco A. Ferreira
Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, 2.º Ano
22 de Outubro de 2014

Análise Crítica
O presente artigo encontra-se bem estruturado, apresenta referências bibliográficas que o suporta a nível teórico e cumpre, na generalidade, as normas da APA, apenas o espaçamento entre frases está incorreto e as referências finais deveriam estar identadas. O título reflete o conteúdo do artigo, o tipo de estudo e população, as palavras utilizadas são de fácil compreensão e todos os conceitos abordados são, igualmente, explicados de forma clara. O resumo encontra-se completo, remete para a especificação dos critérios presentes no artigo, assim como as palavras-chave, que se direcionam para o estudo. A linguagem utilizada no artigo é o português (do Brasil), é adequada e coerente, não se denotando erros de concordância durante o discurso.
Embora o artigo se apresente em concordância, não responde a vários critérios nem a modelos, referindo ainda duas abordagens teóricas onde as autoras do artigo não remetem para uma explicação prévia sobre as mesmas, deixando o leitor confuso e na dúvida, pois um artigo científico deveria possuir como característica o esclarecimento claro de conceitos e modelos, de modo a que o leitor possa obter o melhor partido do artigo científico. O título do artigo - “Bem-Estar Pessoal nas Organizações: O Impacto de Configurações de Poder e Características de Personalidade” – remete para uma crítica, ou seja, sendo a Personalidade um conceito não comprovado, torna-se num construto teórico, não existindo alusão no artigo a esse construto, pois apenas é referido o Big Five (Modelo dos Cinco Fatores) que irá ser o modelo usado para o estudo.
Na metodologia do artigo é referido que a amostra era constituída por 319 participantes, no entanto, ao efetuar-se o somatório dos participantes