O Banquete.
Karen Galúcio Correia. Universidade Federal do Maranhão. Curso de Serviço Social. Profa. Maristhela Rodrigues.
O Banquete é um livro de diálogos platônico que o tema principal é basicamente vários discursos sobre a natureza, amizade e as qualidades do amor. A dialética tem uma concepção de belo que se afasta da interferência e da participação do juízo humano, ou seja, o homem tem uma atuação passiva em relação ao conceito de belo: não está sob sua responsabilidade o julgamento do que é ou não é belo. Assim apontando para duas direções: o mundo das ideias, num plano superior, que é, ao mesmo tempo, absoluto, e a outra direção seguem para o mundo das coisas, dos humanos. Este, é de aparência sensível, é constituído pela imitação de um ideal concebido no mundo das ideias: portanto, uma cópia.
No decorrer da obra, são desenvolvidos sete discursos acerca do deus Eros, o deus do amor. Começa com a fala de Apolodoro, que é questionado por seu companheiro Glauco se comparecera ao banquete dado por Agatão em que foram proferidos vários discursos sobre o amor. Apolodoro explica que não compareceu, visto que tal reunião acontecera muito tempo atrás, mas que ficou sabendo dos seus pormenores por meio de Aristodemo, estivera lá. O cujo lhe contara que fora convidado por Sócrates a ir ao banquete, ainda que sem convite. Sócrates convence o jovem a ir com um discurso de que (...) aos banquetes dos bons, os bons também comparecem sem convite. Ao chegar ao local do banquete, Aristodemo é recebido por Agatão, que logo pergunta por Sócrates. O jovem acompanhante de Sócrates se põe surpreso, pois até então, Sócrates o seguia. O anfitrião da festa manda que procurem Sócrates para que este venha logo, mas descobre que ele estava meio ocupado. Aristodemo, então, aconselha que comece o banquete, pois