O Banquete

O Banquete
O discurso de Fedro Fedro inicia sua retórica atribuindo um estado divino ao amor. O amor é tratado como uma divindade mitológica- o Eros,sendo ele uma divindade primitiva surgida do Caos,ele assegurava a harmonia do cosmos e continuidade das espécies. Segundo Fedro, Eros merece reverências pela sua antiguidade.Além disso, Fedro defende que a virtude tem origem no amor.Um exemplo que ele nos dá,é que um amante é capaz de sacrificar sua vida em favor do seu amado.Nada pode impedi-lo de morrer pra salvar a vida do seu amor. No geral, Fedro proclama o amor como a divindade mais antiga e honrada entre os deuses. Fedro assegura que Eros é o deus mais poderoso na aquisição da virtude e na propagação da felicidade.

O discurso de Pausânias Pausânias critica a retórica de Fedro e descarta sua análise da essência de Eros para acentuar somente os efeitos produzidos nos amantes.Para ele,Ferdo errou em nomear Eros como um deus uno. Pausânias argumenta que Eros tem uma natureza dupla,ou seja,Eros é dois e não somente um.Na sua opinião existe Eros divino que é o amor nobre e espiritual e o Eros popular que era o amor pobre e terreno. Pausânias afirma que o Eros divino era belo e o Eros popular era feio. Desse modo,enquanto que o Eros divino era belo porque o amante permanece fiel ao seu amado,o Eros popular era feio porque seu amante é abandonado quando acaba a excitação do amante. Enquanto Fedro trabalhou apenas com a moral do amor, Pausânias reconheceu o lado sexual do amor. Assim,o amor não gera apenas virtudes para quem ama,ele pode também gerar vícios.
O discurso de Erixímaco Embora Erixímaco concorde com Pausânias na visão dualista do Eros,ele afirma que o deus Eros não habita somente nos seres humanos,ou seja,Eros não está limitado ao âmbito dos homens. Eros é uma força cósmica que atravessa os entes naturais;uma enegia que percorre seres animados e inanimados.Sendo assim Eros não