banquete
PROFESSOR: ADRIANO RODRIGUES
SÉRIE: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO 3º BIMESTRE
RESUMO DO LIVRO – O BANQUETE DE PLATÃO
INTRODUÇÃO
Aquele talvez seja o mais célebre dos diálogos de Platão não é um diálogo, mas uma discussão de discursos irregulares e pitorescos, em que o sério e até sublime se sucede ao cômico e mesmo à farsa. Teórico, lírico, teatral, o Banquete é tudo isso, sendo também um texto capital para a filosofia. Pois trata de amor, e é desse modo que a filosofia se autodefine: amor pela sabedoria.
"O Banquete" é um livro de discussão de Platão. O pano de fundo são os sete discursos acerca do deus Eros, o deus do amor. Diz-se que depois de muitas festas, com bebidas em excesso, resolveram dar uma trégua à orgia e instituíram um encontro filosófico sobre o elogio ao deus Eros, sugerido por Erixímaco. Os oradores, em ordem de apresentação, foram: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Agaton, Sócrates e Alcibíades. Platão defende que a capacidade de amar não pode ser rival da razão, porque não há busca da verdade sem Amor. No “Banquete”, Eros (amor) e logos (razão) estão juntos, conduzindo à virtude – só alcançada através do conhecimento e domínio racional do desejo.
Cada uma das personagens do Banquete – bem conhecidas pelos contemporâneos de Platão – apresentam um caráter perfeitamente ajustado ao cenário. Platão tem nítido prazer em satirizar, e aqui também faz uma “apologia de Sócrates”.
O amor cujo elogio os protagonistas fazem é inicialmente o amor pederástico, modo natural da educação grega – enquanto Afrodite encarna principalmente o amor entre homens e mulheres.
Cada um dos discursos organiza-se segundo as mais clássicas exigências da retórica, então em voga em Atenas. Convém comparar o Banquete a todos os diálogos em que Platão ataca os sofistas de seu tempo.
O primeiro a intervir, Fedro, opta por exaltar o valor educativo da relação amorosa, fonte de salutar emulação, pois o amor transfigura quem ama,