O auto nivel de conhecimento
Os médicos egípcios classificaram as enfermidades em: as de causas manifestas, como os traumatismos, e as de causas desconhecidas, atribuídas aos deuses ou a espíritos malignos.
A higiene dos médicos e da medicina egípcia, o banho, o asseio e a boa apresentação do médico, era levada muito em conta pelos pacientes e pelo governo.
O deus da medicina egípcia, Imhotep, foi um personagem real divinizado da terceira dinastia. Crê-se que Hesyra, que viveu em cerca de 3000 a. C., era o médico mais antigo conhecido.
No templo ptolemaico de Kom Ombo está gravado um instrumental médico da época.
A alquimia egípcia é conhecida principalmente através dos escritos de antigos filósofos gregos, que por sua vez sobreviveram, frequentemente, apenas em traduções islâmicas. Praticamente não existe nenhum documento egípcio original sobre alquimia. Estes escritos, se existiram, provavelmente perderam-se quando o imperador Diocleciano ordenou a queima de livros de alquimia 4 após eliminar uma revolta em Alexandria (292), que havia sido um centro de alquimia e ciência.
Não obstante, recentes expedições arqueológicas terem desenterrado evidencias de análises químicas durante os períodos Naqada. Por exemplo, o processo de curtir peles animais já era conhecido no VI milênio a. C., possivelmente descoberto por acidente.
Outras evidências indicam claramente que os primitivos alquimistas do antigo Egipto haviam inventado a argamassa de cal já em 4000 a. C. e o vidro em 1500 a. C., e fabricavam-se cosméticos, faiança e também pez para a construção naval. O papiro também tinha sido inventado em 3000 a. C.
Um dos alquimistas egípcios mais famosos era Marik Alu-Kurard. Chamavam-no sobretudo para fabricar pedras e foi o primeiro a propor a ideia da pedra filosofal, o que se relata em