O anúncio da escolha do rio de janeiro
O momento mágico do Brasil extrapola o desempenho econômico. Pré-sal, etanol, agronegócio, as maiores reservas naturais estratégicas no mundo, projetam o país e atraem investimentos para os mais diversos setores. Copa do Mundo e Olimpíadas vêm coroar a percepção de que talvez, finalmente, deixemos de ser o país do futuro para transformarmo-nos em realidade presente, em condições de iniciar o resgate da enorme dívida social.
Pode-se projetar diversos reflexos positivos dos dois mega eventos esportivos para o varejo. O aumento no fluxo de turismo – antes, durante e depois dos eventos, criará demanda por serviços e também consumo nas várias cidades envolvidas; a melhoria anunciada na infra-estrutura – aeroportos, estradas, portos, transporte coletivo – podem trazer aumento de eficiência nas cadeias de abastecimento e transporte; investimentos em infra-estrutura direta e indireta – que também envolve hotéis, estádios, instalações – gerarão emprego, renda, consumo e vendas para o varejo; categorias e linhas de produtos sintonizadas com os eventos, ações promocionais uso da sazonalidade como estímulo a compras por impulso; finalmente, o crescimento da “marca Brasil”, que tornará produtos, conceitos e lojas brasileiras mais atraentes, tanto para turistas que virão como para abrir portas para expansão internacional do varejo brasileiro. Se vierem o hexa e medalhas poderá ficar ainda melhor.
O varejo brasileiro deverá movimentar este ano cerca de R$ 500 bilhões.