Análise filme - we need to talk about kevin
País/Ano: Reino Unido, EUA/ 2011
O filme retrata de forma clara e intensa o relacionamento complicado de uma mãe e seu filho desde seu nascimento . A dificuldade da mãe em se aproximar do seu filho, com quem não é capaz de ter um momento de afeto. O filme traz como protagonista a personagem Eva e como antagonista Kevin (filho de Eva). A história se passa em flashbacks, os quais revelam pedaços da vida de Eva desde a gravidez de Kevin até poucos dias antes dele completar 16 anos, e a situação atual de Eva. O filme se inicia com Eva em meio a uma guerra de tomates, festa popular em alguns países, porém será uma ilusão criada pela mente de Eva enquanto era massacrada pela população em geral com tinta vermelha? Durante a primeira gravidez, a qual nasce Kevin, Eva demonstra uma aversão ao fato, pois foi uma gravidez indesejada. Enfim, desde bebê, Kevin não dá sossego a mãe. Kevin foi um bebê que chorava tanto ao ponto de permitir que Eva sentisse conforto em meio ao barulho de uma furadeira que sobrepunha o choro. O menino, por volta de 2 a 3 anos de idade, não falava nem brincava e ainda usava fraldas, embora não aparentasse nenhuma deficiência, algumas vezes até frustrava a mãe intencionalmente. Quando criança, Kevin, já manipulava as pessoas, no caso a mãe e principalmente o pai (Franklin). Franklin era o tipo de pai carinhoso que sempre passava a mão na cabeça do filho e ignorava o fato de a mãe estar certa, pois o filho lhe dispensava carinhos, inimaginável pensar que o filho não fizesse isso para a mãe também. Nos flashbacks de quando Kevin ainda era uma criança, sempre era demonstrado conflitos entre a criança e Eva. Há um flashback em que Kevin é submetido a um condicionamento imposto pela mãe, no qual Kevin deveria executar um cálculo, ele o executa, demonstra que sabe e pede para que a mãe o deixe em paz , e claro que Kevin não gosta ao