Johann Heinrich Pestalozzi
Seu nome é João Pestalozzi, nasceu em Zurique, Suíça, em 1746. Faleceu em 1827. Influenciou profundamente a educação; ele fez uma grande adaptação na educação pública.
Seu pai morreu quando ainda era criança, foi criado pela mãe, sua família empobreceu. As dificuldades para sobreviver fortaleceram sua alma ainda na infância. Ele conheceu de perto o preconceito social e teve de lutar muito para se tornar conhecido numa sociedade dividida entre nobres e plebeus e entre ricos e pobres. Durante esse período recebeu orientação religiosa protestante, mas considerava-se sempre um cristão, sem defender qualquer religião.
Após a leitura do Emílio, de Rousseau, Pestalozzi foi influenciado pelo movimento naturalista e tornou-se um revolucionário, juntando-se aos que criticavam a situação política do país.
Na Universidade de Zurique associa-se ao poeta Lavater num grupo de reformistas. Gastou parte de sua juventude nas lutas políticas, mas, em 1781, com a morte do amigo e político Bluntschli, abandonou o partido para dedicar-se à causa da educação.
Casou-se aos 23 anos e comprou um pedaço de terra onde intentou o cultivo de ruiva (Rubia tinctorum – planta herbácea de onde se pretendia tirar um corante), mas, não sendo agricultor, fracassou.
Por este tempo havia feito de sua casa na fazenda uma escola.
Pestalozzi produziu sua obra no momento da ascensão burguesa, que passou a ver na educação uma importante ferramenta para a manutenção de sua nova condição social. Para a elite burguesa educar seus filhos significava a preparação de profissionais com espírito burguês, necessários à manutenção do novo modo de produção. Já a educação dos pobres significava a formação de mão-de-obra disposta ao trabalho nas fábricas, mas nunca o bastante para que se rebelassem. (ENGUITA, 1989)
A educação antes dessa nova ordem revolucionária era mantida pela concepção religiosa. A Igreja predominava na instrução primária, secundária, e universitária, e muitos