Johann Heinrich Pestalozzi
Oriundo da Suíça de 1746, ele recebeu uma educação que foi determinante no seu direcionamento filosófico, pois a sua infância pobre lhe trouxe muitas lições de vida. Ele acreditava na educação como um meio de buscar a liberdade. Também era adepto da justiça. Filantropo, Pestalozzi gostava de ajudar os desafortunados, quase abraçando o sacerdócio, tendo porém optado pela educação e agricultura.
Foi o fundador de duas das instituições com maior relevância na sua jornada: Instituto de Burgdorf (entre 1800 e 1804) e Yverdun (1805 a 1825). Pestalozzi via na escola a extensão de um lar para o educador e também para o seu discipulado, tanto que ele e a esposa moravam no instituto. Ele se recusava a enxergar a instituição como um espaço a parte pontuando que não deveria existir distância entre o lar e a escola. A segregação de turmas observando a idade do aluno foi um modelo no qual ele foi pioneiro em adotar.
Ele afirmava que “o método de toda a educação pode ser resumido em uma simples regra: Seguir a natureza”. No trecho: “Se o homem planta uma árvore ou uma flor, ele a enterra no solo, põe esterco na raiz e a cobre de terra. Mas o que ele faz com tudo isso ao ser íntimo da flor? O material, através do qual a semente se desenvolve, é em toda a natureza infinitamente de menor valor que a semente em si”. Ele via na figura do professor um jardineiro que tinha a função cuidar e dar condições para a planta se desenvolver. Um desenvolvimento espontâneo e livre de onde o conhecimento deve ser extraído tal qual a essência de uma flor.
Os fundamentos morais do pensador dão conta de que o amor à obra é a base para que o resultado seja o melhor. Pestalozzi entende a