Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda
Em 1911, bacharelou-se em Direito na Faculdade do Recife, com 19 anos de idade. Suas primeiras obras - À margem do direito (1912) e A moral do futuro (1913) - foram à época elogiadas pelos juristas Clóvis Beviláqua, Ruy Barbosa e pelo crítico literário José Veríssimo. Em seguida escreveu artigos e obras em diversos campos, entre os quais se destacam a Sociologia, Filosofia, Matemática e, sobretudo, o Direito.
Aos 22 anos de idade, casou-se com Maria Beatriz Pontes de Miranda com quem teve 4 filhas: Marialzira, Rosa Beatriz, Rosa da Pena e Maria Beatriz. Em 1952, casou-se pela segunda vez com Amnéris Cardilli Pontes de Miranda com quem teve somente uma filha.
Foi professor honoris causa da Universidade de São Paulo, Universidade do Brasil, Universidade do Recife, Universidade Federal de Alagoas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Universidade Federal de Santa Maria (RS); conferencista, no Brasil e no estrangeiro; membro de várias instituições culturais; desempenhou numerosas missões diplomáticas. Advogado militante exerceu o cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal até 1939, quando foi transferido para a carreira diplomática, na qualidade de embaixador na Colômbia.
Com o livro “A sabedoria dos instintos”, recebeu em 1921 o prêmio da Academia Brasileira de Letras. Em 1925, a Academia voltou a premiá-lo com a sua láurea de erudição, pelo livro “Introdução à sociologia geral”. Sua obra mais importante é o célebre “Tratado de Direito Privado”, em 60 volumes, concluído em 1970.
É considerado o parecerista mais citado na jurisprudência brasileira. Sua biblioteca