Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda nasceu em Maceió/AL, em 23 de abril de 1892, filho de Manoel Pontes de Miranda e de Rosa Cavalcanti Pontes de Miranda. Em 1911, bacharelou-se em Direito na Faculdade do Recife, com 19 anos de idade. Aos 20 anos, estreou seu primeiro ensaio filosófico denominado "A moral do futuro" vindo, posteriormente, a escrever artigos e obras em vários campos, entre os quais se destacam a Sociologia, Filosofia, Matemática e, principalmente, o Direito. Aos 22 anos de idade, casou-se com Maria Beatriz Pontes de Miranda com quem teve 4 filhas: Marialzira, Rosa Beatriz, Rosa da Pena e Maria Beatriz. Em 1952, casou-se pela segunda vez com Amnéris Cardilli Pontes de Miranda com quem teve somente uma filha. Em 1930, escreveu o “Tratado dos Testamentos”, obra com cinco volumes. Em 1934, escreveu o “Tratado da Ação Rescisória contra Sentenças e outras Decisões”. Em 1935 publicou o “Tratado de Direito Internacional Privado”, em 2 volumes. Em 1937, escreveu o “Tratado de Direito Cambiário”, em quatro volumes, bem como o “Tratado de Direito de Família” em três tomos. De 1939 a 1940, foi embaixador do Brasil na Colômbia e, em 1941, delegado do Brasil na Conferência Internacional do Trabalho em Nova Iorque. Escreveu os comentários ao Código de Processo Civil, em 1939, em 15 volumes, obra essa considerada, por muitos, a melhor do processo civil daquela época. Com seu espírito liberal, democrático e preocupado em combater o autoritarismo, comentou a constituição de 1946, em 8 tomos, e a Constituição de 1967, com a emenda nº 1, em 6 tomos. Em 1953, escreveu o “Tratado de Direito Predial”, em cinco volumes. Em 1955, deu início àquela que seria sua maior obra, tanto em qualidade como em quantidade, o “Tratado de Direito Privado”, em sessenta volumes, a qual foi concluída somente em 1970. Essa é a maior obra