Morfina
A morfina é a primeira droga derivada do ópio. Foi criada em 1803, pelo farmacêutico alemão Friedrich Wilhelm Adam Serturner, o mesmo deu nome ao remédio em homenagem ao Deus grego do sonho, Morfeu.
Os opiáceos atuam sobre receptores cerebrais específicos localizados no sistema límbico, na massa cinzenta, na espinal medula e em algumas estruturas periféricas. A morfina existe em forma de pó, líquido, barra ou comprimidos, podendo ser consumida oral, fumada ou injetada.
Esta substância é produzida em laboratórios, é usada para aliviar dores. Seu uso foi mais difundido a partir de 1853, com a invenção da seringa. É uma droga perigosa, pois pode causar dependência, por de seus sintomas colaterais como, por exemplo, a euforia, e bem estar.
Na guerra Civil Americana, quatrocentos mil soldados, voltaram para suas casas com síndromes de dependência a Morfina, resultado de uso impróprio.
A morfina pode deixar o usuário dependente tanto psicológica quanto fisicamente. Como qualquer droga, os usuários precisam de doses cada vez maiores.
Os principais efeitos úteis clinicamente da morfina são: Analgésica central com supressão nas dores físicas e emocionais; Anestesia para sedação; Coadjuvante nos anestésicos gasosos, quando principal; Tratamentos de dores crônicas, e pós-operativa; Alivia dores agudas fortes.
Os efeitos da morfina duram de 4 a 6 horas dentre os quais podemos citar: Alívio da dor e da ansiedade; Diminuição do sentimento de desconfiança; Euforia; Tranquilidade, sensação de bem-estar; etc.
O uso da morfina também pode levar o usuário ao coma, com perda de consciência, fraca oxigenação no sangue, queda da pressão arterial, que se não for socorrido rapidamente pode levar a morte.
A falta do uso da droga causa a síndrome da abstinência, onde o usuário começa a sentir, com náuseas e vômitos, diarreia, cólicas intestinais, lacrimejamento, corrimento nasal, calafrios, cãibras musculares, tremores, ansiedade, hipersensibilidade a dor. Podem surgir também