Morfina
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA-UNIFOR
Centro de Ciências da Saúde – CCS
Curso de Farmácia
Fármacos e Produtos Naturais I
MORFINA
Luzia Letícia Saraiva Sousa – Matricula: 1220352/7
Fortaleza-Ce
Novembro/2013
Luzia Letícia Saraiva Sousa
MORFINA
Trabalho apresentado como requisito para obtenção de nota, na disciplina de Fármacos e Produtos Naturais 1, do Curso de
Farmácia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade de Fortaleza.
Orientadora: Profa. Fabiana Pereira Soares
Fortaleza-ce
Novembro-2013
INTRODUÇÃO
O termo alcalóide deriva do árabe álcali, que significa básico, com o sufixo oide, semelhante a.
É muito difícil estabelecer um conceito preciso para os alcalóides, visto que eles formam um grupo heterogêneo de compostos, salvo pelo fato de serem substâncias nitrogenadas orgânicas, de distribuição restrita na natureza.
A definição de alcalóide utilizada atualmente foi estabelecida por Pelletier em
1983, e até o momento continua sendo a mais adequada para o termo. Ele definiu alcalóide como: “substância orgânica cíclica, de caráter básico e origem natural (quase exclusivamente vegetal), que apresenta atividade biológica, contendo em sua fórmula basicamente de nitrogênio (N), oxigênio (O), hidrogênio (H) e carbono (C)”. Os alcalóides representam um grupo de substâncias que influenciou muito a história médica, econômica, política e social da humanidade. Estes compostos apresentam tanto atividade terapêutica quanto tóxica.
Os alcalóides já estiveram envolvidos em epidemias de envenenamento acidental em massa, como nas milhares de mortes causadas pela ingestão de pão de centeio contaminado com o fungo Claviceps purpurea, ocorridas na
Europa, durante a Idade Média. Estas substâncias também já fora utilizadas com o propósito de matar, como por exemplo, na execução do filósofo Sócrates
(“Só sei que nada sei” 470 – 390 a.C.), envenenado com o chá de cicuta, contendo o alcalóide coniina. Além