A visão sócio cultural de vygotsky
FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA: MEDIAÇÃO DIDÁTICA II
PROFESSOR: JEAN OTONI
ALUNAS: 4º manhã NILZA; RAIMUNDA, RAPHAELLA, REJANI
Abordagem sócio-cultural de Vygotsky (1896-1934) Vygotsky se empenha em estudar a consciência, utilizando concepções de Pavlov (teoria do condicionamento clássico), dialoga com Gestalt (Behaviorismo) e Piaget. Ele procurou tratar a consciência de uma forma objetiva e concreta, tendo como referência os meios que utilizamos para construir o conhecimento. Para ele, o que nos difere dos animais é nossa capacidade de mediar nossas relações, utilizando assim nossos processos psicológicos superiores (percepção, memória lógica, atenção voluntária, pensamento verbal começam a se formar nas relações sociais através da linguagem, que segue uma rota que vai do plano interpessoal (fala interior) para o plano intrapessoal (fala exterior). Através do processo de internalização da sua cultura, as crianças fazem a mediação para que ocorra a linguagem. Para Vygotsky o biológico não é suficiente para nos transformar em seres humanos, portanto é na relação com a cultura com a linguagem e com o outro que nos construímos seres humanos. Ao internalizar estes processos culturais, os indivíduos não precisam da mediação, tornam-se independentes, construindo assim um modo próprio de ser, de pensar e de sentir, tendo a fala como organizadora, preponderante, das funções psicológicas superiores. Dessa forma a criança reconstrói individualmente os modos de viver, de sentir e de pensar da humanidade e aprende a organizar seus próprios processos mentais. Para a abordagem sócio-cultural, aprendizagem e desenvolvimento são processos distintos, porém interdependentes sendo que a aprendizagem tem a função de despertar processos internos de desenvolvimento que ainda não se manifestaram nos indivíduos. Sendo então, o “o bom ensino” é que se adianta ao desenvolvimento, valorizando assim as