A visão dos professores de química sobre o planejamento de ensino
MARTINS, J. Costa. UFMT. Zenilton10@hotmail.com
MELLO, I. Souza. UFMT, ivanimello1@hotmail.com
MIRANDA, M. L. Dantas. UFMT. maykermdantas@yahoo.com.br
SGUAREZI, N. Oliveira. .UFMT. nilzasguarezi@uol.com.br
INTRODUÇÃO
Ao longo processo de hominização, o homem vai se constituindo enquanto tal por sua ação de transformação do mundo. Movido por um aspecto de desejo, por uma incipiente curiosidade, começa a interagir com a realidade através daquilo que vai se configurar como sendo trabalho. O direcionamento de sua atividade produtiva adequada a um determinado fim e que adapta certos elementos da natureza ás particularidades do homem, começa a ser interpretada por um projeto, trazendo incorporada a idéia de planejamento.
Segundo Menegolla e Sant'Anna (2001) planejar é “o pensar sobre aquilo que existe, sobre o que se quer alcançar, com que meio se pretende agir e como avaliar o que se pretende atingir”. Martinez e Lahone apud Menegolla e Sant'Anna (2001) definem o planejamento como o processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego dos meios materiais e dos recursos humanos disponíveis, a fim de alcançar objetivos concretos em prazos determinados e em etapas definidas, a partir do conhecimento e avaliação cientifica da situação original.
É nesta perspectiva que situamos o planejamento educacional. Toda ação de planejar deve ser contextualizada, requerendo, portanto, uma idealização em termos nacionais, estaduais, regionais e locais. Em âmbito escolar, podemos identificar, no mínimo, um planejamento da escola, que tem como produto o que chamamos de Projeto Político-Pedagógico; o Planejamento Curricular, que tem como resultado a proposta geral das experiências de aprendizagem oferecidas pela escola e incorporada nos diversos componentes curriculares e o Planejamento de Ensino e Aprendizagem, que é traduzido como o plano mais próximo do trabalho do professor e da sala de aula,