A valorização do negro no contexto educacional
A população negra, segundo resultados de pesquisas, sempre esteve em desvantagem com relação à população branca. No Brasil a taxa de analfabetismo é maior entre a população negra, as crianças negras, têm um desempenho escolar bem menor que as crianças brancas, com o mesmo nível de renda e acessibilidade ao mercado de trabalho. Subtendendo uma descriminação por parte do sistema educacional. As crianças afro-descendentes, desde o nascimento sofrem uma rejeição social por parte das políticas públicas, que apesar dos movimentos feitos pelas militâncias negras, em prol da igualdade racial, ainda, não foram aplicadas de forma correlata com a realidade visando um tratamento racial de forma igualitária. Remetendo o negro as condições inferiores vividas até a abolição da escravatura. Visando modificar este contexto, a professora Petronília Beatriz e Silva elaborou um projeto de lei, que objetiva a inclusão da história e da cultura de africanos e afro-descendentes na educação brasileira, a Lei foi promulgada em 09 de janeiro de 2003, com nº10639/03, alterando a lei de nº 9394/96, de 20 de dezembro 1996, que estabelece as Diretrizes e Base da Educação Nacional. Hoje, a temática “História e Cultura afro-brasileira”, é obrigatória no currículo escolar. Partindo do pressuposto de que a escola é a principal responsável pelo processo de socialização da criança, de internalização de valores, da construção da identidade, e de que é o lugar, onde a criança vai conviver e relacionar com outras crianças de etnias diferentes. Onde a diversidade proporcionará descobertas, espírito de pluralidade, subsídios para a inserção no mundo globalizado, em meio a competitividade, aprender a aceitar críticas e a conviver com as perdas e considerá-las parte das peças do quebra – cabeça, para alcançar as aspirações e ascensões necessárias no decorrer de nossas vidas. Incutir nestas crianças a aceitação pelo outro e a