A tribo da caverna do urso

Resenha: A tribo da caverna do urso

A tribo da caverna do urso é um filme que retrata a era primitiva, principalmente o modo como pessoas sobreviviam e se relacionavam nesse período. A personagem principal é Ayla, uma garota que perdeu a mãe num soterramento após um tremor de terra. A partir desse trágico acontecimento passou a vagar sozinha pela floresta quando se deparou com um leão, que a atacou ferozmente e ao entrar numa pequena caverna, sobreviveu ao ataque, mesmo assim foi ferida pelas garras do animal.
Não muito distante de onde Ayla estava, andava um clã em busca de uma caverna para se refugiar do inverno que se aproximada. Esse clã era comandado por um líder, uma curandeira, um caçador e o Mog-Ur que era uma espécie de líder religioso. Com essa forma de organização é possível perceber o princípio da sucessão e ao mesmo tempo o princípio do parentesco nessa tribo, citados pelo professor Dr. Antônio Carlos Wolkmer em seu livro Fundamentos de história do direito, já que na tribo quem poderia substituir o líder era seu filho. Ayla foi encontrada quase morta pela curandeira dessa tribo, mas os membros clã reprimiram a curandeira dizendo que a menina não poderia ir com eles porque ela não pertencia ao clã, mas a curandeira insistiu e conseguiu ficar com a menina e curá-la. Como a linguagem deles era formada basicamente por sinais, percebe-se que as regras de convivência e os princípios eram mantidos pela tradição, pelos costumes e influenciados pela religiosidade, além de serem repassados na maioria das vezes oralmente, conforme Wolkmer descreve em seu livro, explicando que essas regras transmitidas oralmente estavam também relacionadas à revelações sagradas e divinas. Um bom exemplo disso seria a visão que o pai adotivo de Ayla, o Mog-Ur tem sobre o espírito que protege ela, que é um leão, considerado pelos membros do clã muito forte para proteger uma mulher. O clã possuía uma forte crença em espíritos, as pessoas dessa tribo acreditavam