Resenha Tribo da Caverna do Urso

A Tribo da Caverna do Urso

Ayla – Conquistando seu espaço

Vivemos em meio a uma sociedade cada vez mais complexa e diversificada em todos os âmbitos. Apesar de sermos iguais em relação a espécie, nosso cerco social é regado de muitas diferenças, onde brancos se opõem à negros, pobres à ricos, homens se acham superiores às mulheres, onde pequenos grupos de pessoas detêm o poder e dominam a imensa maioria restante, enfim, onde a diversificação de credos, costumes, crenças, raças, religião e poder te deixam cada vez mais diferente em relação ao seu semelhante. Exatamente! Essa é a descrição fidedigna da nossa vida social que se torna cada vez mais difícil e imperiosa, apesar de sermos todos iguais. Então, imagine se estivéssemos em outro período da História, convivendo com espécies diferentes às nossas, ficando evidentes as diferenças em todos os níveis, onde os costumes, as crenças e ideologias são totalmente avessos aos nossos?
Pois bem! Essa é a história retratada no filme “A Tribo da Caverna dos Ursos”, de nome original “The Clan of the Bear”, uma produção norte americana de 1986, dirigido por Michael Chapman e estrelada por atores de mesmo gabarito, sendo uma adaptação do livro de Jean Marie Auel, escritora também americana que, após mais de 02 anos pesquisando a pré-história, escreveu esse que é um dos seus maiores Best Sellers.
O filme conta a história de Ayla, uma garota Cro-Magnom (antecessor dos Homo Sapiens), que perde a mãe aos 05 anos de idade em um terremoto, sendo resgatada por um grupo de uma tribo de Neandertais que formavam o “Clã da Caverna dos Ursos. A história se dá no período glacial, um dos períodos mais hostis e gelados da vida humana na terra, onde as intempéries climáticas faziam deste um dos mais difíceis estilos de vida já suportado pelos seres humanos. Faz jus lembrar que, nessa época, a vida primitiva na tribo baseava-se principalmente na expressão corporal, onde gestos e sinais substituíam, na maioria das vezes, a comunicação