Resenha
Docente: Cibeli S. dos Santos
Discente: Daniela Lamartina do C. Barbosa
Resenha Crítica “A tribo da Caverna do Urso”
Adaptado do romance Ayla, a filha das cavernas (Brasil), primeiro volume da saga ‘Os filhos da Terra’ obra da premiada escritora norte-americana Jean M.
Auel, o filme A tribo da Caverna do Urso (1986) narra a história de Ayla, uma menina cro-magnon órfã que é criada por uma tribo Neandertal.
Ambientada no período pré-histórico, a saga de Ayla se inicia quando a mesma fica órfã após um terremoto atingir o acampamento de sua tribo. Vagueia sem rumo por vários dias, sem se alimentar e quase morre por um ataque de leão, o qual deixa uma ferida em sua perna. É encontrada à beira da morte por Iza, curandeira de uma tribo Neandertal, denominada Clã da Caverna do Urso. A tribo procurava por uma nova caverna, pois teve seu lar destruído pelo mesmo terremoto que dizimou os familiares de Ayla. Iza, guiada pelos “espíritos”, pede a permissão de
Brun, chefe do clã, para ajudar a criança doente, apesar de esta ser claramente um membro dos "outros". Com certo receio, Ayla é aceita, sendo adotada por Iza e seu irmão Creb, que é uma espécie de xamã da tribo.
À medida que Ayla cresce, suas tendências naturais desabrocham.
Apesar de seu esforço para se adaptar aos costumes Neandertais, diferentes processos de pensamento de Ayla levam-na a quebrar importantes costumes do clã, principalmente contra as mulheres. É vista como uma ameaça dentro do grupo, principalmente para Broud, o filho do chefe e futuro candidato a líder da tribo, que por vezes a estupra para mostrar sua superioridade.
Para escrever a coleção, Auel pesquisou intensamente sobre a Era
Glacial, como eram os costumes deste período, inclusive os aspectos normativos no qual estes povos eram inseridos. Toda cultura tem um aspecto normativo, cabendolhe delimitar a existencialidade de padrões, regras e valores que institucionalizam modelos de conduta (WOLKMER,2006,