A transição para humanidade
Apesar do constante crescimento dos estudos e pesquisas, ainda não é possível conceituarmos de forma concreta o “homem”. O que podemos observar é uma gama de informações que diferencia o homem através da sua cultura, representada pelos seus costumes, valores e credo.
Clifford Geertz, contrapõe-se a ideia iluminista do homem, ressaltando de que mesmo com o avanço da concepção científica da cultura, ainda não é possível ser organizado um novo conceito do homem, pois sua complexibilidade está além daquilo que os estudos já tem alcançado.
Segundo o autor, as teorias já apresentadas anteriormente que tentaram observar o homem no conjunto de seus costumes, aplicaram uma estratégia relacionando fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais entre si, no qual ele mesmo denomina como concepção estratigráfica, que compreendia o ser humano como a sobreposição destes fatores em camadas completas e não simplificadas. Estes fatores culturais, não se misturariam com demais fatores, fazendo uma suposição de relação independente, formando a imagem de um ser de apesar, racional, despido dos seus costumes. Na sua concepção, isto anula a possibilidade de um fenômeno não-cultural justificar um fenômeno natural.
Clifford Geertz, defende que alguns antropólogos optam pelas universidades culturais, temendo que o relativismo cultural trazido pelo historicismo, não os permita ter um ponto seguro. Porém, não afirma que todos atos realizados por um grupo deva ser merecedor de respeito por qualquer outro.
A abordagem estratigráfica, também deverá limitar-se a uma abordagem mais resumida, em que os fatores sociais, culturais, biológicos e psicológicos estejam sendo analisados como situações variáveis, dentro de um sistema único como sendo observado.
Em sua teoria, o autor resulta que a evolução do homem moderno veio a