Geertz, clifford. a transição para a humanidade
* Parentesco entre o homem e os ditos “animais inferiores” e a continuidade que isso tem quanto à evolução do animal; Enxerga o homem como um ser que se difere dos outros animais, pela sua racionalidade e pela sua cultura. * Problemática sobre a questão da origem da cultura que não é bem definida pelos estudiosos da Antropologia Americana. * Teoria “do ponto crítico”, por Albert Kroeber, em relação à teoria que postula ser o desenvolvimento da capacidade de adquirir cultura um acontecimento súbito, um completo salto quantitativo na filogenia dos primatas, que obteve um lugar notável na história do que ele chama no texto de “Hominidização”. * Incapacidade total dos outros animais de falar, de trabalhar, de imaginar, e da incapacidade de adquirir cultura. * Estudo biológico sobre o desenvolvimento do homem relacionado até hoje, quando o homem já criou uma concepção de cultura e como se vive nela, fazendo uma constituição genérica e inata do homem moderno. Chegando a conclusão de que: o homem moderno é, apenas, o resultado final e, casualmente, o único representante vivo, mas que inclui diversas espécies animais, hoje extintos, e todos muito mais “próximos” do homem do que de qualquer um dos macacos hoje existentes. * A teoria de que a capacidade de adquirir cultura não brotou já totalmente desenvolvida, em determinado momento, mas que foi sendo forjada por longo período, na idade da pedra, à medida que o homem criava seus instrumentos, longe de enfraquecer a doutrina da unidade física, torna-a ainda mais explícita e específica, conferindo-lhe base histórica real, que anteriormente lhe falta. Considera a relação entre a evolução anatômica do homem e da origem da cultura humana como relação mais sincrônica do que sucessiva. * Sem o homem não haveria cultura, mas sem formas de cultura não haveria o homem.
Referência Bibliográfica: Geertz, Clifford. 1966. “A transição para a