São tomás de aquino.

Santidade e perfeição Crista.

“Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram”.

“O caminho da perfeição” foi um dos livros escritos por Santa Teresa de Jesus, grande exemplo de virtude e santidade. Na verdade muitos são os santos que escreveram e relataram tal experiência com Deus e deixaram um legado de fé e experiência para todos os que estiverem dispostos a tal mudança. Raros são os homens que conseguem atingir uma santidade pura e transformadora, pois o segredo de uma vida voltada ao espírito exige disciplina e retidão. De fato, poucos conseguem esta graça, o mundo e as muitas “portas largas” são mais sedutoras e eficazes do que o caminho santo. Para iniciar tal caminho é necessária uma ruptura com o presente e uma projeção para um futuro, norteado pelos ideias de uma vida cristã, podendo chamar esta mudança de morte do próprio Eu, pois uma conversão requer mudança e perseverança, coisa que para os padrões atuais de vida são impossíveis. A morte do próprio Eu é o início de uma vida em harmonia com Deus. Não há outro meio. “Se o grão de trigo, caído na terra, não morrer; fica só; se morrer produz muito fruto” (Jo 12,24). Esse grão de trigo a que Jesus se referiu é cada um de nós. E Ele advertiu em seguida: “Quem se apega à sua vida perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna” (Jo 12,25). Mas é preciso entender que esta “morte” não é um estado de tristeza e falta de colaboração humana, mas sim a decisão entre escolher as coisas boas e ruins da vida, trevas e luzes Esta maneira de pensar parece ser dura para os dias atuais, mas é este o ponto crucial da verdadeira fé. Morrer e dar frutos? Ou ser uma figueira estéril? Muitas filosofias e seitas trazem um modelo fácil de viver o espírito, porém esquecem de que todo o processo que busca melhorias exige um fardo, uma disciplina e um encargo perante o próximo, coisa que elas não falam.